Reconstrução de Políticas Culturais Igualitárias
Será possível, em um país com dimensões e diversidade continentais, implementar uma política pública cultural igualitária? Como garantir o acesso à cidade de maneira democrática? E, além disso, qual é o limite entre a atuação do Estado e das empresas privadas na ocupação do espaço público?
Karen Cunha, Guilherme Varella e Lucas Petroni se reuniram para mais uma Oficina de Formação do Desjus. A proposta, orientada por cada uma dessas questões, foi debater o tema da privatização do espaço público e do direito à cidade, considerando as lutas e reivindicações políticas igualitárias que marcam nosso tempo presente.
Guilherme Varella
Professor da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia. Atua na área cultural desde 2006, como gestor, pesquisador, advogado e consultor. Foi secretário de Políticas Culturais do Ministério da Cultura (2015-16) e assessor técnico e chefe de Gabinete da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo (2013-15). Autor do livro "Plano Nacional de Cultura: direitos e políticas culturais no Brasil" (Azougue, 2014). Foi Diretor do Instituto Cultura e Democracia e atuou na coordenação do Movimento Brasileiro Integrado pela Liberdade de Expressão Artística (MOBILE). Doutor em Direito pela USP, realiza pesquisa sobre direitos culturais e políticas públicas de cultura.
Karen Cunha
Curadora, consultora e especialista em eventos de carater público com mais de 18 anos de experiência. Criadora da Flerte, empresa de curadoria, consultoria e gestão de projetos culturais. Atuou por mais de 13 anos no poder público onde coordenou megaeventos como Virada Cultural e Carnaval de Rua de São Paulo e idealizou projetos como SP na Rua, Mês da Cultura Independente entre outros. No poder público, participou também da concepção e implementação do Centro Cultural da Juventude (CCJ), primeiro centro cultural público da cidade de São Paulo especializado em programação jovem, onde também coordenou a programação cultural e foi responsável por mais de 400 apresentações musicais nacionais e internacionais com artistas como Manu Chao, GZA (Wu Tang Clan), Prefuse 73, Skatalites, The Evens, entre outros. É integrante do conselho da Semana Internacional de Música (SIM, São Paulo) e integrou júris de diversos prêmios como Melhores do Ano Guia da Folha, Prêmio Multishow de Música Brasileira, WME Music Awards, Natura Musical Red Bull Music Pulso, Melhor de São Paulo (Folha de São Paulo) entre outros.
Lucas Petroni
Possui formação nas áreas de filosofia e ciência política pela Universidade de São Paulo (USP) e pela Yale University. Atualmente é pesquisador associado do Centro Brasileiro de Pesquisa e Planejamento (CEBRAP) e editor de justiça climática da Brazilian Political Science Review (BPSR).
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